Os
torcedores Rafael Pereira da Silva, Luis Henrique Lima Farias, José Ribamar
Brasil da Silva Júnior e Leonardo Diniz Moraes terão que se apresentar na 21ª
Vara Penal de Execução de Penas e Medidas Alternativas, no próximo dia 26 de
fevereiro por terem se envolvido em casos de incitação à violência no entorno
do estádio Olímpico do Pará.
Este
foi apenas um caso dos cerca de 50 em que a Defensoria Pública do Pará atuou,
em um domingo de intenso trabalho para os Defensores Públicos Alessandro
Oliveira, Raimundo Santos e Maurício de Jesus Nunes.
O
Defensor Público Alessandro Oliveira revelou que as brigas começaram no dia que
antecedeu a partida decisiva, no sábado, quando os torcedores protagonizaram
uma “guerra” na bilheteria do estádio da Curuzu, controlada com a intervenção
da Polícia Militar.
O
grupo que terá que se apresentar na próxima quarta-feira, 26, foi enquadrado no
Estatuto do Torcedor. Os integrantes se declararam culpados e foram
beneficiados com a Transação Penal. Este recurso só é válido para torcedores
que cometem pela primeira vez um delito previsto na legislação e admitem a
culpa. Todos receberam como pena a proibição de frequentar clássicos entre Remo
e Paysandu nos próximos três meses.
Eles
também não poderão reincidir, sob pena de não fazer mais usufruto do benefício,
no prazo de cinco anos. Caso contrário, vão responder a processo no Juizado
Especial do Torcedor.
A
Defensoria Pública do Estado do Pará atuou na grande decisão do primeiro turno
do Campeonato Paraense, no clássico RE X PA do último domingo, 23 de fevereiro,
garantindo o direito de assistência jurídica ao cidadão.
Texto: Micheline Ferreira