A implementação do Programa de Estágio de
Pós-graduação na Defensoria Pública do Estado consolida um marco. Será a
primeira instituição do Pará a executar essa modalidade de estágio para
estudantes de pós-graduação lato ou stricto sensu. Podem participar da seleção
alunos matriculados em instituições, públicas ou privadas, conveniadas à DPE.
O processo seletivo será realizado em duas
etapas: prova objetiva e entrevista. No total, serão ofertadas 10 vagas, sendo
4 destinadas ao preenchimento de cotas para negros, indígenas, quilombolas e
pessoas com deficiência. O edital disponibiliza também 50 vagas de cadastro
reserva.
“Um divisor de águas para os estudantes
paraenses na área do direito, que terão a enorme oportunidade de executar e
desenvolver seus estudos acadêmicos na parte prática em uma instituição
extremamente voltada a atuação dos mais carentes e disposta a colaborar com o
conhecimento coletivo”, afirmou o diretor da Escola Superior e defensor
público, Rodrigo Ayan.
As inscrições podem ser feitas no site da
Defensoria Pública, na aba da Escola Superior. A entrevista e a prova com 60
questões serão realizadas no formato online. A prova objetiva será no dia 10 de
junho, de 15 às 18h. O resultado de convocação para a entrevista será publicado
dia 16 de junho, no site da instituição.
Os estagiários aprovados receberão uma bolsa
no valor de R$1.704,45 e auxílio transporte. O estágio será realizado na região
metropolitana de Belém.
Este edital já atende ao novo percentual de
cotas para negros (pretos e pardos), estipulado no quantitativo de 20% pelo
Conselho Superior da instituição. Pela primeira vez, a DPE reservará 40% das
vagas de um processo seletivo para cotas (negros, indígenas, quilombolas e
pessoas com deficiência), “Este é o maior e mais significativo diferencial na
realização, elaboração e aplicação desse processo seletivo”, reiterou o diretor
Rodrigo Ayan.
“A
nossa expectativa é que mais conteúdo acadêmico da área de direito seja escrito
com abordagem no campo de atuação da Defensoria. Com isso, fomentamos o
conhecimento sobre a temática defensorial”, ressaltou o defensor
público geral, João Paulo Lédo.